Um dos principais focos do Museu de Ciência da Amazônia é a educação e o empreendedorismo. O projeto visa capacitar 635 jovens da região para atuarem no desenvolvimento de serviços e produtos florestais, fortalecendo a bioeconomia na Amazônia, fomentando a pesquisa científica local e reforçando, por meio da ciência, a importância da floresta para a sobrevivência da humanidade e do planeta. Entre os jovens, 21 deles irão compor o corpo de monitores do MuCA – o time está há mais de um ano sendo preparado para conduzir visitas guiadas, trabalhar na montagem das exposições e receber visitantes brasileiros e estrangeiros.
Como estratégia de viabilização desse projeto, o MuCA vai disponibilizar os melhores equipamentos para formação, pesquisa e bioprospecção de ingredientes para a indústria de alimento, cosmético e fitofármaco. Consolida-se assim um horizonte promissor tanto para esses jovens, que podem transformar a floresta no principal ativo e diferencial competitivo do Brasil, quanto para as novas gerações, que terão as oportunidades de trabalho e renda ampliadas.
Em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), será formada uma comunidade para atuar em uma reserva extrativista (Tapajós-Arapiuns) com 3.600 hectares de floresta para cadeias produtivas de matérias-primas com alto valor agregado para a indústria. Técnicos e pesquisadores da UFOPA irão atuar na padronização desses ativos de acordo com os padrões regulatórios e industriais. Além da produção florestal, haverá a coordenação junto ao Ministério do Meio Ambiente para pagamento dos serviços ambientais prestados pelo sequestro do carbono, fruto da preservação desse território.