MuCA é destaque no jornal O Estado de S. Paulo

O Museu de Ciência da Amazônia foi destaque no caderno Sustentabilidade do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem traz as transformações que o MuCA irá trazer à região de Belterra – cidade criada por Henry Ford para a extração de borracha nos anos 1930 e abandonada décadas depois -, impulsionando a pesquisa, a bioeconomia e o turismo local. Confira alguns trechos da matéria:

Instalado no meio da Amazônia e às margens do Rio Tapajós, o museu não só abrigará coleções de fauna e flora amazônica, mas também terá participação da Universidade Federal do Oeste do Pará para estudos de animais, plantas e microrganismos. “Será o primeiro laboratório avançado da selva”, afirma o coordenador geral, Luiz Felipe Moura.

“Valorizar as cadeias de bioeconomia e gerar renda para a população local também estão no foco. A certificação de produtos e a ponte com a indústria serão outras atribuições do museu. Diretora para a América Latina da Biossance, empresa de biotecnologia e cosméticos, parceira do projeto, Camila Farnezi, diz que o potencial da floresta pode ser aproveitado sem a extração em escala, com a reprodução de moléculas bioidênticas de plantas locais.”

“A instalação do MuCA prevê a reforma de casas do entorno, como a construída para o fundador da Ford e que deverá abrigar um centro de cultura alimentar tapajônica. O projeto de restauro é do Studio Arthur Casas “Vi potencial turístico muito grande ali”, diz Casas. “Queremos mostrar que a floresta em pé vale muito mais do que a soja.”

“É daqui que sairão respostas para problemas como as doenças que podem surgir e que já existem”, destaca Diogo Noronha, um dos embaixadores do MuCA. “A Amazônia é o centro do mundo”, completa ele.